Saiba como promover uma boa experiência de onboarding ao agregar tecnologia à integração de novos colaboradores na sua empresa

Ingressar em uma empresa é sempre um momento repleto de novidades: conhecer a equipe, os processos e se adequar à rotina. Por isso, o onboarding é tão importante.

A evolução digital acelerada nos últimos anos, juntamente com a pandemia, fizeram com que os processos de recrutamento e seleção tornassem 100% digitais, e com o onboarding isso não seria diferente.

Nesse cenário, o setor de recursos humanos se adequou para aproveitar as oportunidades do mundo digital, proporcionando boas experiências aos candidatos e desenvolvendo um onboarding digital e personalizado.

Mas você sabe como o onboarding e treinamentos se adaptam à realidade de admissões remotas, sem comprometer a qualidade da integração? 

Neste artigo, vamos apresentar as melhores estratégias para implementar o onboarding digital e promover uma boa experiência. Continue a leitura e saiba mais!

O que é onboarding?

De forma geral, onboarding é um termo em inglês que significa “embarque”, ou seja, imersão à algo. Ou seja, pensando na área de recursos humanos, é o processo de integração para profissionais recém-contratados. 

Nesse momento, são aplicadas uma série de ações com o objetivo de capacitar, treinar e socializar com os colaboradores, e assim diminuir o tempo de adaptação e acelerar o engajamento do novo funcionário.

O onboarding é ainda uma atividade promovida pela área de recursos humanos, junto aos líderes de cada setor para alinhar as rotinas e valores entre funcionário e empresa. Assim, é possível dizer que essa é a etapa que ajudará o novo colaborador a se sentir parte da instituição.

Por que o onboarding é importante?

O momento em que o funcionário está ingressando em uma empresa é também aquele em que ele está mais motivado e engajado com as ações e atividades apresentadas.

Segundo a SHRM, 54% das empresas com programas de onboarding reportam maior taxa de engajamento dos profissionais.

De forma geral, essa é uma etapa importante para a experiência do colaborador, e impacta em diversos aspectos, como por exemplo:

  • Diminuição da rotatividade;
  • Melhor interação com as equipes;
  • Sentimento de pertencimento;
  • Capacitação para a atividade;
  • Alinhamento de informações e expectativas;
  • Motivação do profissional.

Observando todos esses pontos, podemos perceber que o onboarding não se trata apenas de uma apresentação da empresa, e sim de um acompanhamento com orientação e supervisão nas primeiras semanas de trabalho.

Ser bem recebido em um novo desafio, faz com que o colaborador se sinta mais à vontade para desenvolver o seu trabalho, e isso muda a sua trajetória e a percepção em relação à empresa. 

Dessa forma, muito mais do que uma recepção, o onboarding é também uma maneira de trabalhar a marca empregadora da empresa.

KIT - Employer Branding - onboarding

Quanto tempo deve durar um onboarding?

A definição de tempo certo depende de diversos fatores, como o nicho de mercado, a atividade a ser executada e o tipo de empresa. No geral, esse período dura de 3 a 15 dias.

Entretanto, para que o onboarding seja mais completo, o ideal é que esse processo dure o tempo de experiência de um funcionário, ou seja, três meses. É importante lembrar que a integração deve se dinâmica e interativa.

Afinal, quando o departamento de RH começa a recepção logo nos primeiros dias, o colaborador se sente acolhido e inicia os treinamentos sabendo mais sobre o contexto da empresa. 

Por outro lado, se o onboarding demora a ser realizado, é provável que as pessoas percam o engajamento, e isso tende a afetar a produtividade e até mesmo a vontade de permanecer na empresa.

Quanto maior a dedicação por parte da empresa no onboarding, maiores são as chances daquele talento permanecer nela.

Segundo a Wespire USA, 86% dos novos talentos decidem se continuam na empresa nos primeiros seis meses.

Os 4C’s do onboarding

Existem quatro termos que tornam a jornada do onboarding mais simples e objetiva para as empresas aplicarem, norteando essa ação. Esses conceitos, que começam “C’s”, são basicamente os níveis que todo bom programa de boas-vindas deve conter. São eles:

Conformidade

A conformidade corresponde a ensinar e orientar em relação à estrutura dos processos burocráticos, como regras, valores, políticas internas, código de ética e outras obrigações.

Clarificação

Trata-se da etapa que esclarece os pontos da função do novo colaborador, como a hierarquia, atribuições, entregas, ferramentas e outros. Ou seja, esse também é o momento de passar ao colaborador o que se espera dele em relação a metas e objetivos.

Cultura

A cultura organizacional também deve ser apresentada ao colaborador, pois a partir disso, ele entenderá como funcionam as dinâmicas da empresa. De forma geral, esse é um ponto importante para o alinhamento de perfil e expectativas.

Conexão

Esse passo tem a ver com a criação de um elo com as lideranças, colegas de setor e de empresa como um todo. Para isso, é necessário orientar também a receptividade por parte dos funcionários antigos.

Como fazer o onboarding?

Depois de finalizar o processo de contratação e sinalizar o colaborador à respeito da cultura da empresa, é hora de iniciar a integração do profissional com os processos.

Para isso, uma sugestão é enviar um Manual do Colaborador para que o contratado esteja ainda mais contextualizado em seu primeiro dia.

Além disso, também é necessário:

  • Preparar a equipe para receber o novo funcionário, deixando todos cientes da sua chegada e funções;
  • Organizar os materiais de trabalho como: computador, mouse, teclado, bloco de notas e entre outros;
  • Deixar os acessos necessários liberados como: conta de e-mail, pasta de documentos e softwares específicos para sua função;
  • Escolha alguém da equipe para guiá-lo nesse processo. Além do superior imediato, esse outro colaborador poderá ser o mentor do recém-chegado;
  • Se possível, dê boas-vindas com brindes como: caneca, caderno ou chaveiro, por exemplo. Vale até um bilhete escrito à mão! Além de fazer com que o novo colaborador se sinta especial, ele pode compartilhar isso em suas redes sociais;
  • Certifique-se de que o superior imediato esteja presente no primeiro dia.

Bônus:

Além das dicas anteriores, indique ao líder direto do contratado que separe as atividades iniciais ao longo dos primeiros meses. O ideal é que, no início, o gestor de RH apresente o panorama geral da empresa.

É importante também se certificar de que o colaborador tenha esse cronograma em mãos e se sinta seguro sobre o que o esperar nas próximas semanas.

A empresa também precisa oferecer feedbacks para checar se o desempenho do novo colaborador condiz com o que foi combinado. Além disso, esses momentos também servem para ouvir o que o colaborador tem a dizer.

Como fazer o onboarding remoto?

De forma geral, os passo do onboarding presencial e remoto são bastante parecidos. Entretanto, é importante garantir que quando feito de maneira remota, essa recepção também seja dinâmica e ainda eficiente.

Pensando nisso, trouxemos aqui algumas dicas para implementar ou melhorar o onboarding digital:

1. Contratação 

O processo do onboarding se inicia a partir do momento que o candidato é aprovado para preencher a vaga. 

Com a ajuda da tecnologia, o RH e o departamento pessoal podem digitalizar a entrega de documentos e preenchimento de formulários, otimizando o tempo das equipes, fazendo uma admissão digital.

2. Linguagem

Com a digitalização da contratação, a linguagem adotada em e-mails e conteúdos informativos é fundamental para transmitir a cultura da empresa.

Quando o onboarding for feito online, é importante apresentar vídeos de apresentações da cultura organizacional da empresa para o novo colaborador. Assim, você consegue deixar a comunicação mais próxima e empática.

A princípio, cada gestor pode explicar um pouco sobre a sua área, funções e objetivos. Já a equipe que o novo colaborador vai ingressar, pode propor uma vídeo chamada juntamente com o RH.

Outra iniciativa interessante, principalmente para grandes empresas, é ter um programa de acolhimento e integração, que apresenta o novo funcionário, suas habilidades e hobbies.

3. Interatividade

Para tornar o onboarding mais interativo e descontraído, o RH pode contar com o recurso de gamificação, a fim de apresentar a empresa e as atividades ao novo colaborador em formato de trilha do conhecimento ou quiz.

Além disso, algumas empresas contam também com a realidade virtual para mostrar locais físicos que o funcionário não possui acesso imediato por conta do trabalho remoto.

4. Treinamento

O treinamento é um passo essencial na entrada do novo funcionário, e há diversas maneiras de fazê-lo. Contar com uma plataforma de treinamento e desenvolvimento é uma forma de não perder nenhuma informação importante e manter um padrão de integração.

Além disso, treinamentos gravados permitem que o novo colaborador acesse o material sempre que tiver uma dúvida, como também aprofunde seus conhecimentos para melhorar seu desempenho.

5. Suporte

A troca de experiências e informações com colaboradores mais antigos é fundamental para que os novos funcionários entendam os processos e promovam uma boa relação com o time.

No cenário de integração à distância esse contato é ainda mais importante para tirar dúvidas e conhecer mais sobre a instituição. Atualmente, existem diversas ferramentas que permitem a formação de grupos virtuais e essa é uma excelente opção para melhorar o seu onboarding.

Tecnologia para o onborading

Toda contratação passa por um processo de recrutamento e seleção, que hoje em dia, é comumente realizado de forma digital a fim de melhorar a rotina do RH e a experiência dos candidatos.

Para facilitar todas essas atividades, existem os softwares de recrutamento e seleção que, em alguns casos, oferecem também o onboarding, como é o caso do Pandapé HCM

Com essa ferramenta, é possível contar com opções como o envio de documentos e os boas-vindas tudo em um só lugar. Nesse módulo é possível personalizar a integração definindo as etapas, e acompanhar de perto a evolução do funcionário.

Falando especificamente do onboarding, o recurso facilita a integração, economizando tempo e evitando possíveis erros, além de fazer os novos funcionários se apaixonarem pela empresa já no primeiro dia.

Exemplo de onboarding: a prática do Google

O Google é a sexta melhor empregadora dos Estados Unidos, segundo a opinião dos próprios funcionários.

E esse resultado não surgiu do nada: os gestores do Google recebem um e-mail com sugestões de metas que vão ajudar o novo colaborador em seu início na empresa.

Nesse sentido, o e-mail faz algumas solicitações simples e que podem mudar completamente a visão do profissional em relação à empresa. 

Sob o mesmo ponto de vista, o onboarding do Google podem ajudar a guiar a sua empresa a promover uma boa experiência ao contratado. Veja:

  • Defina os papéis e responsabilidades do novo colaborador;
  • Escolha um colega para guiar o profissional;
  • Insira o contratado nos bate-papos da equipe e o ajude a se sentir à vontade;
  • Planeje um acompanhamento mensal (ou semanal) para esclarecer dúvidas e alinhar processos;
  • Incentive o diálogo aberto entre os times.

Onboarding antes mesmo da contratação

Para tornar os candidatos mais engajados com a sua empresa, é necessário promover uma comunicação transparente em todas as etapas do processo seletivo.

Por isso, você deve apresentar mais sobre a cultura da sua empresa para o profissional antes mesmo dele ser contratado. Esse contato pode ser feito a partir de um vídeo institucional, e-mails ou dinâmicas online simples.

Como vimos, o onboarding é o momento de recepcionar, engajar, treinar e dar o suporte inicial para os colaboradores novatos, e trazer a cultura organizacional desde o primeiro contato pode fazer a diferença na escolha do candidato. 

Com esses pilares em mente e com o apoio da tecnologia o RH, juntamente com as lideranças, são capazes de desenvolver as etapas da integração possibilitando a melhor orientação profissional.

Dessa maneira, é possível enviar conteúdos sobre a empresa e como é trabalhar lá, de acordo com o avanço do profissional nas etapas.

Assim, antes mesmo do onboarding oficial, a pessoa conhecerá uma parte da instituição e poderá se sentir mais seguro para iniciar as atividades.

Aviso: as informações disponibilizadas neste site não têm caráter de orientação jurídica por parte da DGNET Ltd (Pandapé). Este conteúdo não deve ser interpretado como conselho ou recomendação legal. Para obter orientação jurídica adequada sobre os temas aqui tratados, recomenda-se consultar um advogado especializado.