Veja as principais tendências para o RH em 2026
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Ver agoraO home office pode não estar mais no centro das discussões como em anos anteriores, mas continua sendo muito buscado no Infojobs e o modelo de trabalho preferido por muitos profissionais. Nesse contexto, é preciso que os profissionais de RH estejam atentos em iniciativas para manter e fortalecer a cultura organizacional, garantindo que a colaboração e o senso de pertencimento não se percam com a distância física.
Essa pode não ser uma missão fácil, mas é uma grande oportunidade para o RH se posicionar como agente de conexão, engajamento e alinhamento entre pessoas e propósito.
Neste artigo, você vai entender:
Continue a leitura e veja como o home office pode ser, sim, um ambiente fértil para uma cultura organizacional forte, viva e coerente.
Mesmo com o retorno de muitas empresas ao modelo presencial após a pandemia do Covid-19, para grande parte dos profissionais, trabalhar no formato anywhere office segue sendo sinônimo de qualidade de vida, produtividade e bem-estar.
Prova disso é que, em 2025, os brasileiros voltaram a registrar um interesse crescente pelo trabalho remoto. Além de ser um dos termos mais buscados no site do Infojobs, segundo um relatório do Google Trends, janeiro de 2025 marcou o segundo maior pico de buscas por “home office” desde o início da pandemia, ficando atrás apenas de março de 2020. Isso mostra que, mesmo após anos de ajustes e adaptações, o modelo continua despertando atenção.
Um outro estudo, realizado em 2024 pela FIA Business School em parceria com a Faculdade de Economia e Administração da USP, ouviu mais de 1.300 profissionais de diferentes setores e revelou dados contundentes:
Indicador avaliado | Resultado |
Acreditam que o home office melhorou suas vidas | 94% |
Consideram a qualidade do trabalho igual ou melhor | 88% |
Sentem-se mais produtivos no trabalho remoto | 91% |
Esses números reforçam um ponto importante: o home office deixou de ser uma adaptação temporária e virou uma preferência no mercado de trabalho. Agora, o RH deve se perguntar: como manter a cultura organizacional no home office de forma genuína, eficaz e conectada às pessoas?
Vamos conferir a resposta nos próximos tópicos!
Trabalhar à distância não significa estar afastado. Na verdade, é justamente no modelo remoto que a cultura organizacional precisa ser mais presente para alinhar expectativas, manter o engajamento das pessoas e garantir que todos caminhem na mesma direção.
A cultura organizacional no home office funciona como uma bússola: mesmo sem o contato presencial diário, ela orienta comportamentos, fortalece o senso de pertencimento e aproxima as pessoas dos valores e do propósito da empresa.
Entre os principais benefícios de manter uma cultura forte no trabalho remoto, estão:
Em resumo, a cultura não é um acessório, é um pilar que sustenta o desempenho e a experiência das pessoas no trabalho, independente de onde seja.
Mesmo com todos os benefícios, manter uma cultura organizacional viva e consistente no home office exige atenção. Afinal, quando a convivência deixa de ser presencial, alguns rituais e trocas informais que fortalecem os laços podem se perder com o tempo.
A distância física, somada à falta de interações espontâneas, faz com que os valores da empresa precisem ser reforçados de forma mais clara e estruturada. E esse trabalho depende diretamente da atuação do RH e das lideranças.
Veja alguns dos desafios mais comuns enfrentados por empresas que adotam o modelo remoto:
Desafio | Impacto na cultura |
Falhas na comunicação | Ruídos de informação, sensação de isolamento e aumento da “rádio-peão”. |
Falta de conexão com o propósito | Times desmotivados e sem clareza sobre o impacto do próprio trabalho. |
Menor interação entre áreas e colegas | Enfraquecimento das relações e da colaboração entre equipes. |
Dificuldade de alinhamento entre lideranças e times | Decisões desalinhadas com os valores da empresa. |
Foco excessivo em tarefas, pouca atenção às pessoas | Cultura mecanizada, sem cuidado com os vínculos e o bem-estar. |
Perda do senso de pertencimento | Colaboradores desconectados emocionalmente da empresa. |
Dificuldade de transmitir valores de forma virtual | Cultura genérica, que não inspira nem engaja. |
É importante ressaltar que esses desafios não significam que o home office enfraquece a cultura — apenas que ela precisa ser cultivada com novas ferramentas, novos formatos e uma atuação ainda mais ativa do RH e das lideranças.
E é justamente isso que vamos explorar no próximo tópico: quais iniciativas cabem às lideranças e ao RH para fortalecer a cultura organizacional mesmo à distância.
Embora o RH seja o guardião da cultura, os gestores são fundamentais para colocá-la em prática no dia a dia, especialmente no home office. Por meio das suas atitudes, decisões e estilo de liderança, eles mantêm o time engajado e conectado aos valores da empresa, mesmo à distância.
Liderar pelo exemplo, dar feedbacks frequentes, estimular conversas abertas e celebrar conquistas são algumas das ações que fortalecem a cultura e criam um ambiente de confiança e pertencimento.
Gestores alinhados à cultura organizacional são essenciais para garantir consistência e engajamento no trabalho remoto.
Já o RH tem um papel estratégico e transversal na construção da cultura organizacional, especialmente no trabalho remoto. É esse setor que garante que os valores da empresa sejam percebidos no dia a dia, mesmo sem a convivência presencial.
Além de atuar como elo entre pessoas e propósito, o RH também é responsável por criar condições para que os líderes se tornem multiplicadores da cultura, promovendo ações que aproximem os colaboradores da essência da empresa.
Mais do que implementar campanhas ou manuais de cultura, o papel do RH é manter esse tema vivo em todas as frentes: comunicação, processos, decisões, treinamentos e relações humanas.
Mas como?
No próximo tópico, reunimos algumas boas práticas que o RH pode adotar para cultivar essa cultura de forma consistente e conectada no ambiente remoto.
A distância física exige ainda mais intencionalidade para manter os valores vivos no dia a dia — e garantir que os times se sintam pertencentes, mesmo longe do escritório. A seguir, boas práticas para cultivar uma cultura forte, mesmo no modelo remoto:
Antes de propor qualquer ação, é essencial entender como a cultura está sendo percebida no modelo remoto. Isso só é possível ouvindo quem vive a realidade da empresa todos os dias: os colaboradores.
Aposte em escutas ativas por meio de:
Isso ajuda a identificar o que está funcionando, o que pode melhorar e quais valores realmente estão sendo percebidos no dia a dia.
Feedbacks são ferramentas poderosas para alinhar comportamentos, reforçar valores e reconhecer atitudes que estão conectadas à cultura da empresa.
No home office, é ainda mais importante que as lideranças:
Esse ciclo contínuo mantém a cultura viva, clara e presente nas relações de trabalho.
A cultura também é construída nos pequenos momentos. Por isso, o RH pode e deve incentivar interações mais leves e humanas, mesmo no ambiente virtual.
Ideias práticas:
Esses espaços ajudam a criar vínculos além das tarefas e fortalecem o senso de pertencimento.
Se sua empresa tinha tradições no modelo presencial, como reuniões de boas-vindas, apresentações de metas, cerimônias de premiação ou eventos de fim de ano, não abandone esses rituais no home office.
Adapte-os para o digital:
Esses rituais reforçam identidade, propósito e pertencimento.
Reuniões remotas não precisam ser apenas sobre entregas e prazos. Use parte do tempo para conversas que aproximem as pessoas, conhecendo mais sobre seus hobbies, desafios e histórias.
Exemplos:
Esses momentos ajudam a manter o time conectado — não só profissionalmente, mas emocionalmente também.
Sem uma comunicação clara e acessível, a cultura organizacional se perde. No trabalho remoto, é essencial ter canais estruturados para manter todos informados e alinhados.
Boas práticas incluem:
Tudo isso ajuda a dar visibilidade à cultura e criar senso de unidade, mesmo sem presença física.
A cultura organizacional no home office depende também de respeitar diferentes ritmos e rotinas. Por isso, adotar a comunicação assíncrona é essencial para criar um ambiente mais equilibrado e produtivo.
É o tipo de comunicação em que a resposta não precisa ser imediata — como acontece por e-mail, plataformas de gestão ou mensagens escritas.
Esse modelo reduz a ansiedade, aumenta a autonomia e fortalece a confiança.
Organize os documentos, políticas internas e materiais da cultura em um local de fácil acesso. Isso ajuda os colaboradores a se sentirem mais seguros e conectados aos valores da empresa.
Dicas:
No modelo remoto, o excesso de controle pode minar a cultura da confiança. A microgestão afeta a autonomia, gera desconforto e prejudica o clima do time.
Para evitar isso:
Confiança e autonomia são pilares de uma cultura forte no home office.
Fortalecer a cultura organizacional no home office é um desafio contínuo, que exige atenção à comunicação, ao engajamento e à consistência dos valores no dia a dia. E tudo isso começa já na porta de entrada.
Afinal, contratar pessoas alinhadas à cultura da empresa é o primeiro passo para mantê-la viva, mesmo à distância.
É aí que entra o Pandapé: nosso ATS ajuda o RH a atrair e selecionar talentos que compartilham dos mesmos valores, contribuindo para um time mais coeso desde o início.
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