Veja as principais tendências para o RH em 2026
Descubra o futuro do RH: Com a IA, o recrutamento, a retenção e o engajamento de talentos já entraram em uma nova era.
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O maior evento de RH e gestão de pessoas da América Latina está acontecendo! Entre os dias 19 e 21 de agosto, o CONARH 2025 acontece no São Paulo Expo, com uma programação intensa, repleta de novidades, tendências e milhares de profissionais, especialistas e empresas para discutir o futuro da gestão de pessoas.
A 51ª edição promete ser histórica: o congresso vai celebrar também os 60 anos da ABRH Brasil com o tema “Potencializando conexões”.

O Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas é organizado anualmente pela ABRH Brasil desde 1965. Consolidado como o maior evento de RH da América Latina e um dos maiores do mundo, o CONARH reúne especialistas nacionais e internacionais, empresas, líderes e profissionais interessados nas principais tendências de recursos humanos e desenvolvimento organizacional.
A programação inclui palestras magnas, simultâneas, workshops, arenas de conhecimento e uma grande feira de exposição com soluções inovadoras para RH e DP.

Entre os dias 19 e 21 de agosto, estamos no CONARH 2025 com um estande cheio de novidades, ativações e experiências para todos os visitantes. Nosso time de conteúdo está acompanhando de perto as palestras e debates mais relevantes, trazendo insights e atualizações diretamente do congresso.
Nosso objetivo é manter você informado sobre as tendências e inovações que estão moldando o futuro da gestão de pessoas.
Confira um resumão do CONARH 2025 em tempo real!
O primeiro dia do CONARH 2025 abriu o evento com reflexões sobre o futuro do trabalho, o papel do RH diante da transformação digital e os desafios de saúde mental, multigerações e novos modelos organizacionais. O público acompanhou plenárias e painéis que mesclaram tendências globais com provocações práticas para gestores e profissionais de RH.
A sessão de abertura trouxe questionamentos sobre o sentido do trabalho e as rupturas que o mercado enfrenta. Maria José comparou o momento atual a grandes quebras de paradigma do século passado, reforçando que estamos vivendo um futuro “borrado” e difícil de prever. Cynthya destacou que, se nos anos 2000 a exigência era buscar qualificações técnicas constantes, hoje o valor está na capacidade de aprender e reaprender ao longo da vida.
Claudia apresentou dados mostrando que 78% dos líderes estão aumentando os investimentos em IA em 2025, o que acelera a obsolescência das competências: até 2030, 39% das skills centrais dos trabalhos atuais terão mudado. O RH, segundo ela, precisa atuar como arquiteto desse futuro, redesenhando papéis e garantindo ambientes de confiança. O painel reforçou que criatividade, pensamento crítico e empatia são diferenciais decisivos, e que a agenda de desenvolvimento humano precisa andar junto com a de tecnologia.
Lauro começou a palestra com uma dinâmica de memorização para provar, ao final, como a atenção é limitada e seletiva. Ele explicou que a atenção funciona como um holofote, esgotável e constantemente assaltado por estímulos — do celular à fofoca no ambiente de trabalho. Esse consumo constante gera ansiedade, fadiga e queda na produtividade.
O especialista propôs práticas individuais, como reduzir notificações, usar papel em vez de telas e manter blocos de foco, mas ressaltou que o compromisso só funciona se for coletivo. Empresas precisam diagnosticar seus “assaltantes de atenção” e ajustar rotinas: menos reuniões, ciclos de decisão respeitando o período da manhã (de maior energia) e mais conversas francas sobre bem-estar.
Edney trouxe a ideia de que o propósito é o verdadeiro diferencial competitivo, e que muitas pessoas pedem demissão mesmo com bons salários quando não enxergam significado no trabalho. Ele alertou para os riscos do uso descontrolado da IA — tanto para a segurança de dados quanto para a saúde mental dos profissionais.
Para o palestrante, o RH deve liderar a criação de políticas de uso da IA, garantindo transparência e equilíbrio. Além disso, destacou que lidar com a tecnologia exige competências humanas específicas: flexibilidade cognitiva, empatia, pensamento crítico e comunicação clara. “Não é a IA que alucina, somos nós que precisamos entender se a resposta faz sentido”, reforçou.
O painel trouxe dados do GPTW mostrando que 51,6% das empresas ainda enfrentam dificuldades para lidar com diferentes gerações. Carolina lembrou que a convivência entre gerações sempre existiu, mas o envelhecimento da população e a aposentadoria mais tardia ampliaram essa diversidade.
Enquanto os mais jovens rejeitam hierarquias rígidas, as gerações mais antigas ainda as veem como essenciais. Exemplos de programas de mentoria reversa, voluntariado e rodas de conversa mostraram como aproximar diferentes perfis. Apesar das diferenças, as palestrantes reforçaram que todas as gerações compartilham algo em comum: o desejo por propósito e realização no trabalho.
Sankar trouxe dados globais que impressionaram: 25% das habilidades já mudaram desde 2015, e até 2030, 70% terão mudado. Além disso, 84% dos trabalhos serão impactados pela IA. Apesar disso, ele destacou que a curiosidade e a criatividade humanas continuam insubstituíveis. Para ele, o futuro será de trabalho centrado no humano e aumentado por IA.
Empresas precisarão contratar por skills e não apenas por diplomas, e manter uma cultura de aprendizado contínuo. No Brasil, destacou que 56% da população já se mostra favorável ao uso da IA, e que o país está no top 5 mundial em aprendizado de habilidades relacionadas à tecnologia.
Esse painel discutiu como a IA pode transformar a gestão de pessoas sem substituir o papel humano. Anna destacou que a tecnologia retira tarefas repetitivas e libera o RH para o que realmente importa: cuidar das pessoas.
Maurício lembrou que decisões estratégicas não podem ser delegadas à IA — o papel do gestor é mediar a convivência entre humanos e robôs. Thamires trouxe a visão da educação, destacando que todos precisam aprender a usar a IA, independentemente da formação. O consenso foi de que a democratização da tecnologia já é realidade, e que cabe ao RH criar ambientes seguros para experimentação.
O painel desconstruiu a ideia de carreiras lineares e trouxe exemplos de profissionais que transitam entre múltiplas áreas (negócios, academia, conselhos). A learning agility foi destacada como a competência central do futuro: a capacidade de se adaptar, aprender rápido e ter humildade para reconhecer o que ainda não se sabe.
Marcelo criticou o modelo de incentivos organizacionais baseados apenas em lucro e metas individuais, que fomentam comportamentos egoístas. Michelle lembrou que a carreira, antes de 40 anos, tende a se estender para 70 anos de vida produtiva, exigindo constante reinvenção. As áreas de destaque para novas profissões incluem tecnologia, saúde digital, educação digital e, principalmente, economia verde — reforçando que “green is the new digital”.
No encerramento do dia, Falkowski apresentou um diagnóstico crítico: de 60% a 90% dos líderes acreditam que seus modelos operacionais não são sustentáveis. A inteligência artificial, segundo ele, vai acelerar a necessidade de reorganizar estruturas, eliminar camadas que não agregam valor e criar times autônomos com agentes de IA atuando como colegas de trabalho.
Ele ressaltou que muitas empresas ainda se precipitam ao adotar tecnologia sem clareza estratégica. O caminho, segundo ele, é construir ecossistemas organizacionais conectados e ágeis, nos quais dados e tecnologia sustentem a inovação. A mensagem final foi clara: empresas que não se reinventarem rapidamente se tornarão obsoletas.
A manhã começou com uma provocação direta de Andréa Vermont: “se você não entende de pessoas, não entende de negócios”. Em um mundo que debate se a Inteligência Artificial (IA) superará a Inteligência Emocional (IE), a neurocientista foi categórica: a IA substituirá o conhecimento técnico e tudo que for repetitivo, mas jamais o lado humano. As comoções emocionais, segundo ela, são os verdadeiros motores da inovação.
Vermont desafiou os líderes a entenderem o “hardware” (cérebro) e o “software” (mente) de suas equipes. Ela explicou que um profissional dominado pelo cérebro reptiliano — o centro do medo e do estresse — não inova, não resolve conflitos e não colabora. A inovação mora no cérebro límbico, o lar das emoções. A reflexão que fica é: estamos criando ambientes que ativam o medo ou que estimulam a criatividade?
Para a palestrante, a maioria das empresas não sofre com falta de talentos, mas com “excesso de ruído emocional”. Ambientes que não dão direito ao erro geram dissonância cognitiva e travam o potencial humano. A cultura organizacional, nesse sentido, ganha uma nova definição. “Cultura não é o que a empresa diz, é o que o cérebro sente quando entra em uma reunião”, afirmou Vermont, questionando a plateia: “Sua empresa é um ambiente que cura ou adoece?”.
A mensagem final para o RH é uma mudança de foco: com a tecnologia cuidando do recrutamento, o novo papel estratégico é trabalhar a “regulação emocional coletiva”. Afinal, “empresas não mudam pessoas, pessoas mudam empresas”.

No mesmo horário, reforçando a centralidade do fator humano, a fala de Marcelo Arantes sobre o “Lado Humano da Gestão de Crises”, complementou a visão de Vermont. Arantes destacou que, em momentos de turbulência, a escuta ativa e o contato físico são insubstituíveis. Ele lembrou que cuidar das pessoas é a verdadeira gestão de crise e que os próprios líderes precisam de acolhimento emocional para poderem transmitir segurança e estabilidade, um exemplo prático de como um ambiente emocionalmente regulado se manifesta sob pressão.
O painel trouxe uma questão fundamental: uma empresa liderada por quem veio do RH é mais humana?
Para Marcos Samaha, todo líder, para chegar na posição que está, precisa aprender a ser humano. “Um líder que não tem fortaleza de gestão de pessoas não terá sucesso, independentemente de sua origem vocacional”. Ele defende que liderar é bater metas, mas “do jeito certo, com as pessoas”. Gabriele Carlos concordou, resumindo as três principais funções de um CEO: cuidar de cultura, pessoas e resultados. “Nós, líderes, somos os maestros, mas quem faz a engrenagem girar são as pessoas no dia a dia”, afirmou.
Para os profissionais de RH que almejam posições de liderança no negócio, o recado foi claro. Samaha foi enfático ao dizer que o caminho é o envolvimento profundo na estratégia. “A agenda do RH não pode ser do RH. Tem que ser a agenda do negócio”. É preciso ir além do seu “escopo”, colaborar para a evolução da empresa e, como aconselhou Gabriele, deixar claro onde se quer chegar.
A conversa também abordou a importância do equilíbrio pessoal. Samaha destacou que ter uma vida com saúde, hobbies e família o ajuda a ser um líder melhor, capaz de transmitir estabilidade em crises. Gabriele reforçou o papel da rede de apoio como alicerce da inteligência emocional. Sua reflexão final foi inspiradora: “posso não mudar o mundo, mas tenho a possibilidade de mudar o mundo daqueles que se relacionam comigo. Se eu fizer alguém sair daqui melhor do que entrou, já estou satisfeita”.
Em um cenário de otimização constante, os dados surgem como o principal aliado da gestão. Como bem colocou Fernanda Schoueri, “vivemos em um momento em que precisamos fazer mais com menos. Gerar mais valor com menos recursos. E é nesse momento que entra o People Analytics”. A palestra desmistificou a ideia de que People Analytics é apenas para o RH, posicionando-o como uma ferramenta estratégica para o negócio.
Neeraj Tandon apresentou a jornada de maturidade da área, que vai desde a criação de um banco de dados até o uso de modelos preditivos e IA para tomar decisões. Ele mostrou como a análise de dados impacta desde a contratação e a experiência do colaborador até o aumento da produtividade e o avanço da agenda ESG.
Fernanda trouxe uma metáfora poderosa: os dados funcionam como uma bússola. “A produtividade não é só sobre velocidade, é sobre direção”. Com eles, as empresas param de tomar decisões baseadas em “achismo” e passam a agir com intencionalidade. O People Analytics evidencia que nem sempre a solução está em ter mais recursos, mas em saber exatamente onde aplicá-los para gerar o verdadeiro impacto.
Gustavo Katz, por sua vez, apontou o “abismo” existente no Brasil: poucas empresas estão em um estágio avançado de People Analytics, enquanto a grande maioria ainda atua com dados descentralizados. No entanto, ele garantiu que é possível gerar impacto em qualquer nível de maturidade. As chaves para isso são três: conhecer profundamente o negócio, ter uma curiosidade direcionada e ter o timing para apresentar as soluções.
Fernanda conclui com uma dica importante: não basta ter os dados; é preciso transformá-los em uma história, em uma narrativa com começo, meio, fim e, o mais importante, um “porquê”.
Em uma palestra que misturou humor afiado e reflexão, Rafael Cortez defendeu que a autenticidade é o superpoder humano que nenhuma inteligência artificial pode replicar. Usando exemplos hilários do mundo corporativo — como quando enviou uma mensagem falando mal do chefe no grupo com o próprio chefe —, ele provocou a plateia sobre a importância de se reinventar sem abrir mão de quem se é.
O caso de Ary Fontoura foi usado como um símbolo: mesmo em um cenário de etarismo, o ator se reinventa nas redes sociais com conteúdos autênticos que apaixonam o público, sem que ninguém esqueça seu brilhantismo como ator. A mensagem de Cortez foi um chamado para que a autenticidade, o humor e o amor transpareçam nos pequenos detalhes do dia a dia. É isso, segundo ele, que os colaboradores esperam e que cria conexões verdadeiras que a tecnologia jamais alcançará.
Lidando com a angústia coletiva sobre o futuro, Ana Paula Padrão transformou o palco em um espaço de vulnerabilidade e força. Ela compartilhou sua jornada pessoal de superação, desde a infância marcada por crises de epilepsia até os constantes desafios e vozes que diziam que ela “não conseguiria”. Desafiando todas as expectativas, tornou-se uma das jornalistas mais respeitadas do país.
Sua história serviu como fio condutor para uma reflexão profunda: embora não controlemos as coincidências da vida, nossas decisões são fundamentais para moldar nosso futuro. A palestra foi um testemunho poderoso de que é possível vencer as adversidades e alcançar o sucesso, transformando a própria trajetória em um “manual para a mudança” em um mundo que, segundo ela, clama por uma perspectiva mais feminina, empática e resiliente.

O que significa ser um líder autêntico quando cada passo é vigiado? Para Alexandre Marins, é uma escolha difícil que exige “escuta, compartilhamento de receios e abertura para riscos”. Ana Paula Tarcia foi enfática ao afirmar que a marca pessoal do líder e a marca da empresa são indissociáveis, e que a vulnerabilidade precisa vir do topo para inspirar a organização.
Valéria Nunes provocou a plateia ao lembrar que muitas coisas não terminam no RH, mas, na verdade, “começam no RH”. O departamento foi posicionado como o semeador de uma cultura de autenticidade. O consenso do painel foi de que os maiores obstáculos para uma liderança mais humana são a falta de coragem e a desconexão com a cultura da empresa, reforçando o papel central do RH em construir ambientes onde ser autêntico seja seguro e incentivado.
Como construir confiança em um ambiente multigeracional e em constante mudança? O painel defendeu que o caminho passa pelo respeito e pela valorização das diferenças. Em vez de focar no “conflito geracional”, Fernando Sollak propôs olhar para a “troca e o aprendizado” que nascem da colaboração entre vivências distintas. Para isso, é preciso criar um ambiente com tolerância universal ao erro, pois “não existe inovação sem erro”.
Os palestrantes também foram categóricos sobre o papel da tecnologia: ela é o meio, não o fim. Antes de adotar qualquer ferramenta, o líder deve se perguntar: “isso vai me liberar tempo para cuidar melhor das pessoas?”. As competências do futuro para a liderança, segundo eles, são a escuta ativa, o interesse genuíno no outro e a habilidade de gerar conversas autênticas. Afinal, gerentes gerenciam processos, mas líderes inspiram pessoas, e a confiança, base de tudo, “se constrói com clareza”.
No segundo dia de CONARH, o espaço do Pandapé se tornou um palco de discussões que conectaram o futuro da tecnologia com a essência da gestão de pessoas. Os temas variaram da ciência de dados à neurodiversidade, oferecendo insights práticos e provocações sobre o novo RH.
E se, em vez de apenas analisar o passado de um candidato, o RH pudesse prever seu futuro na empresa? Essa foi a questão central da palestra de Andres Fabian Martinez. Ele demonstrou como a ciência de dados e as avaliações preditivas estão revolucionando a seleção de talentos, permitindo que as empresas antecipem o desempenho e o alinhamento cultural dos profissionais.
Segundo Martinez, essa abordagem baseada em dados ajuda a reduzir riscos, acelerar contratações e, principalmente, montar equipes mais alinhadas às demandas estratégicas do negócio. Nesse contexto, ele apresentou o lançamento do Pandapé Genoma, uma ferramenta inovadora que analisa traços comportamentais para mapear o potencial e prever a performance de futuros colaboradores.
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Do rigor dos dados à energia dos astros, o estande também abriu espaço para uma perspectiva inusitada e descontraída. Marcia Sensitiva trouxe o universo da astrologia para o RH, explorando, de forma leve e bem-humorada, como as características de cada signo do zodíaco poderiam influenciar o comportamento de um candidato durante um processo seletivo, gerando insights divertidos sobre personalidades e reações.

Encerrando as discussões com um olhar para o futuro inclusivo, Bianca Machado trouxe uma palestra interativa para revelar como a neurodivergência está presente em muitos profissionais — muitas vezes de forma silenciosa. Um convite para repensarmos a importância de reconhecer e valorizar a neurodiversidade no ambiente de trabalho, transformando as singularidades em potência.
Nesse cenário, a Inteligência Artificial pode ser uma poderosa aliada. Longe de ser apenas uma ferramenta de produtividade, a IA surge como um instrumento de inclusão, capaz de identificar, adaptar e potencializar os talentos únicos de profissionais neurodiversos.
A mensagem foi clara: usar a tecnologia para criar ambientes mais justos e inovadores não é apenas uma vantagem competitiva, mas um reflexo de uma cultura verdadeiramente centrada em gente e pronta para crescer cada vez mais.

O debate mostrou que a diversidade geracional atravessa todos os marcadores da inclusão: até 2030 haverá 1 bilhão de pessoas 50+ no mundo, e as empresas precisam se preparar. Cibele destacou que benefícios como semiaposentadoria e auxílio cuidador são caminhos para apoiar a chamada “geração sanduíche”. Rony reforçou que diversidade é um fato; inclusão é ação, lembrando que empresas que investem nessa pauta têm ganhos de até 30% em inovação. Ambos alertaram para a importância de personalizar políticas, criar times multigeracionais e começar por um marcador prioritário para construir ações consistentes.
Os palestrantes mostraram como os dados podem apoiar decisões mais justas, como promoções e retenção de talentos, mas sempre com responsabilidade humana. Renata alertou para o risco de decisões baseadas em achismos, enquanto Wilma defendeu que dados precisam ser traduzidos em linguagem de negócios. Eugenio lembrou: “o que não pode ser medido, não pode ser administrado”, e destacou que a IA pode liberar tempo para que as pessoas foquem no que é mais humano.

Ian provocou: o RH está se adaptando ou sendo adaptado? Ele ressaltou que a cultura é viva e deve abraçar diferentes gerações, lembrando que a geração Beta logo chegará ao mercado. Para ele, construir organizações prontas para o futuro exige aprendizagem contínua, liderança inclusiva, cultura adaptativa, inovação centrada em pessoas e tecnologia como aliada estratégica.
O painel destacou que a análise de riscos psicossociais deve ir além do burnout, contemplando fatores como liderança, comunicação, bem-estar e equilíbrio. Vanda defendeu a criação de comitês multidisciplinares para transformar dados em ação. Rafael lembrou que tecnologia e IA podem ajudar a identificar problemas sem invadir a privacidade, desde que respeitem o anonimato. A mensagem final foi clara: a NR-1 deve ser vista como oportunidade para reavaliar culturas organizacionais e fortalecer lideranças humanizadas.
Com histórias inspiradoras, os palestrantes reforçaram que inclusão não é favor, é direito — e também estratégia de negócios. Marcelo destacou o exemplo da SAP, que conquistou prêmios globais ao apostar em profissionais autistas. Wandreza e Mizael alertaram que ações superficiais não retêm talentos: é preciso genuinamente promover oportunidades e combater vieses inconscientes que reduzem pessoas com deficiência a rótulos. A conclusão foi unânime: empresas que não investirem em inclusão estarão desperdiçando talentos.
Com moderação de Carolina Gil e Leyla Nascimento, o fechamento do dia foi marcado por relatos de superação. Pequena Lô destacou que “a limitação está no olhar do outro, não em mim”, defendendo a vulnerabilidade como sinal de força. Isabelle reforçou que liderar é despertar paixão e autenticidade. Ambas apontaram a adaptabilidade como chave para saúde mental e para relações de trabalho mais humanas, lembrando que o maior ativo das empresas continua sendo o ser humano.
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