Dados, ciência e gamificação: como o Pandapé Genoma prevê o desempenho dos candidatos?

Por Fabian Martinez, Diretor de Inovação do Grupo Redarbor

Toda liderança de RH já passou por isso: uma vaga estratégica aberta há semanas, pressão para contratar rápido e uma pilha de currículos que, no fim, não garantem nada. A urgência muitas vezes fala mais alto que a certeza, e a decisão apressada leva a um turnover caro. É justamente para quebrar esse ciclo que o Pandapé Genoma foi criado, uma solução que prevê o sucesso dos candidatos antes mesmo da contratação.

Continue lendo para entender mais sobre essa revolução no recrutamento e seleção!

Desafios atuais e a nova era do RH com Pandapé Genoma

A dinâmica do recrutamento mudou, mas muitas empresas ainda não. Enquanto a Robert Half revela que 57% dos candidatos desistem de processos seletivos longos ou complicados, o GPTW aponta que 51,6% das organizações ainda não entendem as expectativas das novas gerações.

Além disso, segundo uma pesquisa recente do Infojobs, 84% das empresas hoje relatam dificuldade para contratar. Analisando esses dados, fica claro: ficar na zona de conforto com as estratégias tradicionais já não é mais suficiente nessa guerra por talentos.

O mercado mudou, os candidatos mudaram. E os processos de seleção precisam mudar junto.

É nesse cenário que o Pandapé Genoma surge como uma resposta tecnológica, combinando análise comportamental profunda, neurociência e gamificação para entregar contratações mais rápidas, justas e assertivas.

Por que avaliar apenas o currículo não é mais suficiente?

Por décadas, o histórico profissional foi o pilar do recrutamento. Mas o que a ciência de dados nos mostra hoje é que essa é uma aposta de baixo retorno. Um estudo clássico e ainda extremamente relevante de Schmidt & Hunter revelou quais são as métricas que mais predizem o desempenho profissional:

• Inteligência cognitiva: 65%;
• Entrevista por competência: 51%;
• Personalidade e comportamento: 41%;
• Experiência anterior: apenas 16%.

Sim, é exatamente o que você leu: a experiência, item mais valorizado no currículo, é um dos indicadores menos confiáveis para medir a performance. Isso porque o papel não mostra como um candidato reage à pressão, aprende novas tarefas ou colabora com o time — fatores que, no fim do dia, definem seu sucesso e permanência na empresa.

O abismo entre o que as empresas buscam e como elas avaliam

As empresas já sabem de tudo isso na teoria. A mesma pesquisa do Infojobs mostrou que as competências mais buscadas em 2025 são adaptabilidade (63%), proatividade (61%) e ética profissional (61%). O problema é que, na prática, a avaliação de traços comportamentais e de personalidade ainda é subjetiva e superficial.

• 55% das empresas analisam o perfil comportamental apenas com base em entrevistas e observação;
• Apenas 23% contam com uma metodologia estruturada baseada em dados.

As características que as empresas mais sentem falta nos candidatos são justamente aquelas difíceis de medir sem as ferramentas certas: comunicação clara (53%), responsabilidade/autonomia (42%) e pensamento crítico (41%).

O Pandapé Genoma torna a análise comportamental muito mais científica e precisa, atuando diretamente nessa lacuna. Utilizamos People Analytics e neurociência para traduzir o potencial verdadeiro de um candidato, permitindo ao RH medir de forma objetiva as competências que antes dependiam da intuição. Com isso, a busca por “comunicação clara” ou “pensamento crítico” deixa de ser uma percepção e se torna uma análise baseada em dados.

Como o Pandapé Genoma vai além do currículo para prever desempenho?

Enquanto o currículo mostra o que um candidato fez, a análise preditiva do Pandapé Genoma revela o que ele pode fazer. A tecnologia foi desenhada para ir além da experiência profissional e avaliar o que o talento realmente é, como pensa, aprende, reage e se comporta.

Esse mapeamento é feito por meio de uma experiência gamificada, com mais de 120 jogos interativos e engajadores baseados em neurociência. Em vez de responder a perguntas, o candidato é desafiado a resolver problemas, tomar decisões e demonstrar suas habilidades em tempo real. Cada clique, cada escolha e cada reação são transformados em dados valiosos sobre suas soft skills, como resiliência, foco e agilidade de aprendizado.

Outro diferencial são os “Genomas”, modelos de análise preditiva criados a partir do perfil de milhares de profissionais de alta performance do mercado. Eles analisam cada candidato com base nesses dados e calculam quão compatível ele é para aquele cargo, vaga e empresa, gerando um ranking preciso e livre de vieses.

E tem mais… já imaginou poder clonar seus melhores colaboradores?

Com o Genoma por clonagem, isso é possível. Primeiro, convide seus colaboradores a participar dos jogos interativos do Pandapé Genoma. A tecnologia, então, analisa os resultados e mapeia as habilidades e traços comportamentais comuns entre os profissionais de alta performance, criando um modelo preditivo capaz de identificar candidatos com o mesmo potencial de sucesso para futuras contratações.

Em resumo, ao unir ciência, dados e inteligência artificial, o Pandapé Genoma torna o processo seletivo mais justo e inclusivo, medindo o que realmente importa:

• Potencial cognitivo: a capacidade de aprender e solucionar problemas;
• Soft Skills: traços como adaptabilidade, comunicação e inteligência emocional;
• Fit Cultural: aderência aos valores e ao ritmo da empresa.

Isso não elimina o papel do recrutador, pelo contrário: o qualifica. Em vez de gastar horas em triagens manuais baseadas em suposições, o profissional de RH pode focar seu tempo e sua expertise nos candidatos com maior potencial real, conduzindo entrevistas mais profundas e estratégicas.

Assista como essa tecnologia tem transformado a forma de recrutar:

Como o Starbucks e Burger King Chile transformaram o recrutamento com Pandapé Genoma?

Contratar certo, rápido e em grande escala sempre foi um dos maiores desafios de empresas que lidam com alta rotatividade e grandes volumes de vagas. No Chile, o Starbucks e o Burger King decidiram abandonar a sorte e apostar na ciência em sua seleção de talentos.

Ao implementar o Pandapé Genoma, as organizações não apenas aceleraram seus processos, mas passaram a prever o desempenho dos candidatos, reduzindo drasticamente a rotatividade e garantindo equipes mais engajadas.

Entenda como essa mudança aconteceu na prática:

Principais desafios enfrentados:

• Alta rotatividade, especialmente nos primeiros meses;
• Baixa compatibilidade entre contratados e a dinâmica das operações;
• Processos tradicionais lentos e pouco eficazes para grandes volumes.
  

Soluções do Pandapé Genoma:

• Clonagem para identificar o Genoma Ideal e prever desempenho;
• QR Code nas lojas para inscrições rápidas e acessíveis;
• Ranking automático de candidatos com maior aderência;
• Entrevista por vídeo para otimizar a seleção.
  

Resultados conquistados:

• Processo rápido e digital, conectado ao público jovem;
• Perfis mais alinhados à cultura e operação;
• Desempenho superior dos contratados;
• Queda significativa da rotatividade.
  

Impacto mensurável:

• 31 minutos de duração média do processo para o candidato;
• 74% dos candidatos concluem em um único dia;
• Nota 9,1/10 na experiência do candidato;
• Redução de 19 p.p. na rotatividade precoce;
• Redução de 6 p.p. na rotatividade total;
• +7 p.p. na conexão dos colaboradores com a empresa.
  

No fim, os resultados mostram que com o Pandapé Genoma, o recrutamento deixa de ser um gargalo e passa a ser um diferencial estratégico. Mais agilidade, contratações certeiras e redução de rotatividade significam menos custos, maior produtividade e equipes mais engajadas.

Quer descobrir como o Pandapé Genoma funciona na prática?

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Este artigo foi escrito por Fabian Martinez. Siga-o no LinkedIn para mais insights sobre tecnologia para RH, futuro do trabalho e gestão de talentos.